domingo, setembro 17, 2006

Intel

A concorrência penou anos - mas finalmente conseguiu. A Intel desperta do sonho da bolha para o mundo hostil – começando por despedir 10.500 trabalhadores. Bem vinda ao século XXI.
A Intel é a Intel. A um leigo a frase soa a pouco. Já a frase "a Microsoft é a Microsoft" será de entendimento pacífico. Ora, a Intel é uma espécie de cara-metade da Microsoft, juntas formaram o duopólio de facto que nos anos 90 fez o desenvolvimento do mercado de computadores domésticos como o conhecemos hoje: caro e pesado, com toda a gente obrigada a comprar uma caixa (de ouro) completa com 64 ferramentas (de platina) mesmo que precise usar apenas uma chave de fendas vulgar.
A Intel tem low-profile e ninguém sabe o nome do seu CEO, ao contrário da Microsoft e os seus mediáticos (Bill Gates) e espampanantes (Steve Ballmer) ex-presidente e presidente. Sempre foi assim, excepto durante um punhado de anos em que Andy Groove, o carismático e paranóico CEO da Intel, aparecia nos jornais a dar o peito às balas respondendo pelo colossal erro do lançamento do Pentium defeituoso. (Groove salvou in extremis a imagem da empresa.)
Porém, enquanto a Microsoft continua (ainda) sentada em quotas acima dos 90 por cento nos sistemas operativos e quotas de leão nos mercados lucrativos, a Intel tem vindo a perder gradualmente o domínio. E o pior nem é a quota de mercado, a caminho dos 50 por cento. A Intel está também a deixar escoar o que tanto trabalho dera a construir ao longo dos gloriosos anos do desbravar do (então) "far west" informático: a reputação de tremenda líder tecnológica. Personalidades como Gordon Moore, co-fundador da Intel e autor da lei com o seu nome que foi o paradigma da evolução dos microprocessadores durante décadas, e Andrew Groove, construíram essa reputação dourada que a Intel tem vindo paulatinamente a desbaratar.
Nos sistemas capitalistas o declínio deve-se tipicamente à substituição dos fundadores, homens de visão, capitalistas de corpo e alma, pelas linhas de amanuenses educados para gerir recursos. Este management obedece à lógica toda-poderosa do mercado – os accionistas guiados pelas mais-valias – e, um pouco como os políticos democráticos, está condenado a operar segundo lógicas de curto prazo. Talvez não seja totalmente justo dizer isto da Intel: as necessidades do mercado da informática mudaram muito desde a década de 90 e passou-se da escassez de capacidade de processamento para excesso de capacidade: mais de 95 por cento dos ciclos de processamento disponíveis no mundo são pura e simplesmente desperdiçados.
O gigante não soube visar o novo mercado. Deixou-se apanhar pelos pigmeus, mais lestos na corrida aos mercados emergentes da informática móvel (portáteis, laptops, PDAs, telemóveis, etc). Este mundo hostil obriga a Intel a acordar bruscamente de um sonho que durou os últimos cinco anos. As medidas são impiedosas: pouco mais de dez por cento da força trabalhadora é despedida nos próximos seis meses. As margens de lucro foram descendo tão depressa como a quota de mercado. Só bem desperta poderá lutar contra a sua principal concorrente, a AMD, e evitar que esta se torne líder do mercado – e a marca de maior confiança.
Paulo Querido www.expresso.pt

sábado, setembro 16, 2006

PAZ!!!!

Sabiam que a religião muçulmana é uma religião de paz......eu não sabia e acho que ninguém ia adivinhar.

sexta-feira, setembro 15, 2006

PUSKAS SE ENCUENTRA EN MUY MAL ESTADO

El ex jugador del Real Madrid Ferenc Puskas "se encuentra en muy mal estado", según aseguró hoy el legendario guardameta del llamado "equipo de oro" húngaro y antiguo compañero suyo Gyula Grosics.

El ex goleador húngaro, de 79 años, continúa en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) del hospital Kútvolgyi, a la que fue trasladado hace días, en Budapest, donde se encuentra internado desde hace seis años como consecuencia del Alzheimer."Ya no tiene contacto con el mundo, no reacciona a nada, está acostado y no abre los ojos", explicó Grosics en referencia al estado en el que encontró a su compañero esta mañana en su visita al Hospital Kútvolgyi."Los médicos tampoco dicen nada. Lo único que se sabe es que el estado de Puskas es estable, pero no cambia", añadió el ex guardameta, quien señaló que acude regularmente en la UCI y prometió que seguiría visitando a su compañero.Grosics agregó que Puskas se encuentra muy bien arropado por su esposa Erzsébet, de quien dijo que "está junto a su cama todos los días, durante dos o tres horas, desde hace seis años", a pesar de que "en los últimos meses ya no podían comunicarse, porque Puskas no es capaz de hablar".El ex guardameta húngaro confirmó las declaraciones realizadas por otro compañero en las que aseguraba que "el estado de Puskas mejoró un poco después de haber sido trasladado a la UCI, pero nada más".En los últimos días, la familia informó de que considera la enfermedad del célebre deportista como "asunto personal" y pidió a la prensa la debida prudencia para garantizar "la máxima tranquilidad" al enfermo y a los suyos.El ex madridista, que marcó 159 goles en los 179 partidos disputados con la camiseta blanca, entre 1958 y 1966, y que jugó 85 veces en la selección húngara, recibió en enero de 2006 la condecoración "Campeones de Europa" de la UEFA.Durante su etapa en el club blanco, Puskas ganó seis campeonatos de Liga y dos Copas de Europa, y en la actualidad es recordado por su participación en la final de la Copa de Europa de 1960, en la que marcó cuatro de los siete goles que el Real Madrid le endosó al Eintracht de Francfort (7-3).
Queda de uma estrela, é assim a vida!