Francis Obikwelu e a missão no Europeu de Gotemburgo está terminada e o êxito a ela associada está bem patente. A medalha de ouro nos 200 metros com um novo recorde de Portugal a 20,01s (o anterior já era seu com 20,12s), ontem alcançado no quarto dia consecutivo que desceu à pista do Estádio do Ullevi, juntando-lhe o ouro nos 100 metros com o respectivo recorde dos campeonatos, conferem ao luso-nigeriano a figura principal da 19ª edição do Campeonato da Europa no que toca ao sector da velocidade. Igualou uma das referências europeias da modalidade dos anos 80, o italiano Pietro Menea, que em 1978 também ganhou os 100 e os 200.
Ontem, mais do que favorito, Francis pretendia não só o lugar mais alto do pódio, como coroar a sua participação com um novo recorde nacional. Fê-lo sem pestanejar. O Estádio puxava pela nova coqueluxe sueca – Johan Wissman que ganhou a prata –, mas foi o português a melhor aproveitar o eco das palmas para fazer uma corrida com uma cadência impressionante, tendo em conta todo o esforço desenvolvido nas fases anteriores quer dos 100 m quer dos 200 m. Mesmo assim, fez o segundo tempo de sempre na sua carreira. Melhor só a marca, de 19,84s, que ele fez 1997. Mas já não corria tão rápido no duplo hectómetro desde 2000. O pódio foi preenchido pelo atleta da casa Wissman, com 20,38s, e pelo britânico Marlon Devonish, com 20,54s.
Ontem, mais do que favorito, Francis pretendia não só o lugar mais alto do pódio, como coroar a sua participação com um novo recorde nacional. Fê-lo sem pestanejar. O Estádio puxava pela nova coqueluxe sueca – Johan Wissman que ganhou a prata –, mas foi o português a melhor aproveitar o eco das palmas para fazer uma corrida com uma cadência impressionante, tendo em conta todo o esforço desenvolvido nas fases anteriores quer dos 100 m quer dos 200 m. Mesmo assim, fez o segundo tempo de sempre na sua carreira. Melhor só a marca, de 19,84s, que ele fez 1997. Mas já não corria tão rápido no duplo hectómetro desde 2000. O pódio foi preenchido pelo atleta da casa Wissman, com 20,38s, e pelo britânico Marlon Devonish, com 20,54s.
Este homem parece que ia de moto, antes de cortar a meta ainda teve tempo de olhar para trás a ver onde paravam os seus adversários. A par de Deco é uma das grandes contratações que levam o nome de Portugal bem longe.
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