quarta-feira, dezembro 14, 2005

Longe vão os tempos em que à passagem pela casa de partida se recebia dois contos. E que bem que eles sabiam, sobretudo se tivéssemos tido o azar de cair na Rua Augusta, ou, pior, no Rossio com hotel.
Ao fim de 70 anos de vida, o velhinho Monopólio, ou Monopoly como é correcto dizer-se agora, alcançou a idade do renascimento. Se a versão standard procura manter-se mais ou menos a mesma (a maior diferença encontra-se nos valores em jogo), já a edição comemorativa do 70º aniversário é um verdadeiro salto para o século XXI e para o mundo da alta finança.
Denominado Monopoly o renascer de um clássico, a edição lançada este ano pela Hasbro, não tem notas, mas sim cartões de crédito e débito que são utilizados num terminal electrónico que funciona a pilhas, o chamado Monopoly Visa, em tudo idêntico aos usados nas lojas para pagamento com cartão multibanco ou de crédito. No início do jogo é dado um cartão a cada jogador com, nem mais, nem menos do que...15 milhões de euros. No entanto, eles são bem necessários. É que os terrenos podem custar entre 600 mil e 4 milhões de euros. Felizmente que à passagem pela casa da partida recebe-se uns chorudos 2 milhões de euros.
Tratando-se de uma edição comemorativa, a Hasbro resolveu substituir as tradicionais ruas por todas as capitais de distrito do nosso país, incluindo Açores e Madeira. Só mesmo o Porto e Lisboa têm direito a duas casas cada. Cada terreno é ilustrado com uma fotografia/postal da cidade em causa, seja o Templo de Diana (Évora) ou o Bom Jesus (Braga).
No que respeita à construção, as tradicionais casinhas verdes foram substituídas por blocos de andares de apartamentos que encaixam uns nos outros constituindo, assim, arranha-céus. Os hotéis continuam a existir mas com um novo design.
As velhinhas estações de caminhos-de-ferro dão agora lugar aos quatro principais aeroportos de Portugal, enquanto as casas relativas à Electricidade e Água foram substituídas pela Internet e Telemóveis. Os impostos de luxo e de capitais foram transformados em IVA e IRS, o ideal para manter os pés bem assentes no chão. As regras, essas, mantêm-se iguais, ou seja, convém continuar afastado da cadeia e procurar cair na casa do estacionamento livre.
Jornal de Noticias - 13 de Dezembro de 2005
Quem joga?

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Benfica 2 -ManUtd 1

Este ano o futebol português tem passado as passas do algarve com as constantes eliminações dos clubes portugueses (Porto, Guimarães, Sporting, Braga e Nacional), umas atrás das outras, agora só resta o benfica. Seja o que deus quiser no sorteio da Champions League, mas que seja bom, porque a Holanda já esta a apitar para passar Portugal no ranking da UEFA.
.
Eusébio dizia para os jogadores do Benfica fazerem história...
E não é que fizeram mesmo, adeus Manchester, pó ano há mais!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Robinho e Ronaldinho


Se o Robinho é artista da bola o que dizer do Ronaldinho...técnicamente o melhor do mundo, sem dúvida (CLIQUE AQUI).

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Caso Joana

João contou à PJ que estava em casa com Leonor. Ele sentado no sofá, ela de pé. Joana entrou com as compras: o pacote de leite e as duas latas de conserva. Leonor, prossegue João, pergunta à filha se tem o dinheiro que sobrou das compras. A criança responde que o perdeu ou que não sabe onde está, admite João.
Ao ouvir Joana dizer que não tinha o dinheiro, Leonor dirige-se a João e diz-lhe para dar uma chapada na menina. João confessa que se levantou e aplicou duas estaladas na menina: uma com a mão esquerda, outra com a mão direita. Joana não caiu: virou-se ao tio, disse-lhe que não tinha o direito de lhe bater.
A menina, a mãe e o tio – ainda segundo a confissão – estão agora junto à porta do quarto de Leonor. João dá mais duas chapadas na menina. A terceira e a quarta. Desta vez, Joana bate com a cabeça na ombreira da porta e sangra do nariz.
João Cipriano conta que Leonor deu mais duas chapadas à filha: a quinta e a sexta. A cabeça da criança volta a bater na ombreira da porta, agora uns centímetros mais abaixo. A menina sangra do sobreolho esquerdo e da boca.
Na altura em que a PJ fez a reconstituição do crime e obteve a confissão, João Cipriano pegou num banco da cozinha, que ali fazia as vezes da criança, e mostrou como ficou o corpo: deitado para cima, pés juntos e a cabeça virada para a porta do quarto da mãe.
João recordou que tocou no peito da menina.
Se calhar morreu
disse à irmã. Leonor respondeu-lhe.
Se calhar desmaiou e morreu.
Joana estava morta e havia uma poça de sangue junto ao corpo. João contou ainda que, depois de limparem a casa, ele e a irmã enfiaram o corpo da menina num saco.
Meses mais tarde confessará que o cadáver foi esquartejado e que o motivo para o crime foi um acto incestuoso: a menina descobriu a mãe e o tio a manterem relações sexuais.
Nunca contou onde estava o corpo. Tal como Leonor.
Três juízes e quatro jurados condenaram Leonor a 20 anos e quatro meses de prisão e João a 19 anos e dois meses pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A sentença foi lida em Portimão, no dia 11 do mês passado.
Correio da Manhã - 1/12/2005
.
Um caso que fez correr muita tinta e que ainda hoje, não se sabe onde está o corpo...a respeito da sentença, muito pouco, deviam era levar 20 anos por cada palmada que deram na pobre coitada da Joana.