terça-feira, agosto 30, 2005

Briosa na Choupana

Marcel, espalhou classe e deixou duas batatas para amostra.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Indústrias nascentes

Estava aqui às voltas com a palavra protecionismo e não percebo o porquê de algumas pessoas o acharem tão mau e lhe roguem pragas! Essas pessoas estão equivocadas pois confundem protecionismo com roubos de igreja.
Dizer que não se deve ajudar e proteger as pequenas indústrias no seu início de vida, é uma estupidez. O argumento de dizer que apenas sai do bolso, dinheiro do contribuinte para estragar, é muitas das vezes falso (é claro que existem muitas medidas protecionistas que não são verdadeiramente protectoras de nada, apenas dos bolsos de algumas pessoas).
Existem institutos onde empresas são "incubadas", ou seja durante 2 anos têm um espaço em que pagam uma renda reduzida e dispõem de internet, limpeza e outros meios técnicos de ajuda, isto tudo para poderem crescer. Essas empresas "defendidas" por todos nós e com o nosso dinheiro, vão trazer emprego, competitividade, produtividade, etc, sendo assim, não percebo onde está a desvantagem de as apoiarmos. Ainda existe a possibilidade dessas empresas serem estudadas e controladas para no futuro se evitarem erros cometidos no passado.
Desta maneira, vamos evitar desemprego e instabilidades numa determinada região.
Primeiramente, os mercados do oriente caracterizavam-se por serem fechados, mas quando resolveram "abrir-se" ao exterior, apareceram grandes empresas que competem nos nossos dias pelo mundo inteiro. Se isto não é protecionismo vou ali e já venho.
Estas pequenas empresas cresceram internamente com a ajuda de todos, expandiram-se (com a consequente abertura do país) e hoje são fortes multinacionais, por esta razão e outras (como os recursos humanos ou estratégias competitivas), estão aí em força para nos conquistar. Isto sim, parece-me ser uma boa estratégia (a tal evolução é necessária).
Outra das coisas que me perturba é a deslocalização de empresas para países de leste, sem que no passado tivessem sido impostas restrições a quem se quisesse ir embora. Por exemplo deveria haver contratos de estadia, que poderiam ser renovados de 3 em 3 anos (exemplo) e quem quisesse ir embora teria que avisar com algum tempo de antecedência (como algumas companhias já fazem).
Só para acabar, não conheço país nenhum que não adopte medidas protecionistas.

terça-feira, agosto 23, 2005

Pequenos diabinhos

O pássaro é uma ave pequena e é inofensivo, agora vejam o que um bando pode fazer, ainda por cima perto da casa de banho deles...


ah, não me importava que o carro fosse meu...mesmo neste estado.

Inferno de 22 de Agosto de 2005

O fogo chegou, fez estragos em algumas casas e levou todo o verde que rodeava Almalaguês. Era ver as pessoas a correr, lágrimas a cair, fumo no ar, bombeiros a fazer o que podiam...
Na noite do dia 21 conseguiamos observar as chamas muito longe, (nas localidades de Vale do Açor, Poiares) nunca prevendo que pudessem chegar até nós...pelo menos tão rápido!
No dia 22, já havia outro fogo, (localidade de Monte de Bera) precisamente do lado contrário onde se encontrava o primeiro. Com tudo isto, toda a freguesia de Almalaguês estava em perigo e poucos momentos passou até estar a arder.
Agora sim, compreendo que os bombeiros apenas podem e conseguem proteger as casas, vi a velocidade das chamas e o ruído de uma mata a arder...pensei que o inferno tivesse chegado...com a agravante de não existir água para combater as chamas que se encontravam em cima de nós.
Numa mata cheia de pinheiros e eucaliptos (além do mato e vegetação), é impossível controlar chamas descontroladas e que podem virar para qualquer sitio a qualquer instante, dependendo do vento do momento.
Dia 23, o fogo passou, deixou as cinzas em todo o lado, um intenso cheiro a queimado, a tristeza de Almalaguês e de quem a conhecia...
Neste momento o fogo já deve estar perto de Miranda do Corvo, já que muitos bombeiros se deslocam para lá, além do ruido dos aviões e helicópteros a circularem por cima das nossas cabeças.
Agora é tempo de "curar as feridas" e esperar por melhores dias...