segunda-feira, agosto 29, 2005

Indústrias nascentes

Estava aqui às voltas com a palavra protecionismo e não percebo o porquê de algumas pessoas o acharem tão mau e lhe roguem pragas! Essas pessoas estão equivocadas pois confundem protecionismo com roubos de igreja.
Dizer que não se deve ajudar e proteger as pequenas indústrias no seu início de vida, é uma estupidez. O argumento de dizer que apenas sai do bolso, dinheiro do contribuinte para estragar, é muitas das vezes falso (é claro que existem muitas medidas protecionistas que não são verdadeiramente protectoras de nada, apenas dos bolsos de algumas pessoas).
Existem institutos onde empresas são "incubadas", ou seja durante 2 anos têm um espaço em que pagam uma renda reduzida e dispõem de internet, limpeza e outros meios técnicos de ajuda, isto tudo para poderem crescer. Essas empresas "defendidas" por todos nós e com o nosso dinheiro, vão trazer emprego, competitividade, produtividade, etc, sendo assim, não percebo onde está a desvantagem de as apoiarmos. Ainda existe a possibilidade dessas empresas serem estudadas e controladas para no futuro se evitarem erros cometidos no passado.
Desta maneira, vamos evitar desemprego e instabilidades numa determinada região.
Primeiramente, os mercados do oriente caracterizavam-se por serem fechados, mas quando resolveram "abrir-se" ao exterior, apareceram grandes empresas que competem nos nossos dias pelo mundo inteiro. Se isto não é protecionismo vou ali e já venho.
Estas pequenas empresas cresceram internamente com a ajuda de todos, expandiram-se (com a consequente abertura do país) e hoje são fortes multinacionais, por esta razão e outras (como os recursos humanos ou estratégias competitivas), estão aí em força para nos conquistar. Isto sim, parece-me ser uma boa estratégia (a tal evolução é necessária).
Outra das coisas que me perturba é a deslocalização de empresas para países de leste, sem que no passado tivessem sido impostas restrições a quem se quisesse ir embora. Por exemplo deveria haver contratos de estadia, que poderiam ser renovados de 3 em 3 anos (exemplo) e quem quisesse ir embora teria que avisar com algum tempo de antecedência (como algumas companhias já fazem).
Só para acabar, não conheço país nenhum que não adopte medidas protecionistas.

1 comentário:

Anónimo disse...

É só dar dinheiro, só dar.